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Santa Catarina é um sucesso de desenvolvimento econômico, mas deixa muito a desejar quando o assunto é saneamento básico. “É preciso parar de empurrar esta demanda urgente para debaixo do tapete e começar a buscar soluções, de uma vez por todas, em nosso Estado, já que o prazo para cumprir as metas do Marco do Saneamento está batendo à porta”, disse o presidente do LIDE Santa Catarina, Delton Batista durante o Encontro LIDE-SC, que reuniu executivos, líderes empresariais, autoridades e especialistas para discutir soluções para o desenvolvimento econômico e sustentável, em São José, na Grande Florianópolis.

O tema foi um dos focos do encontro que trouxe cases de grandes corporações, entre eles o da AEGEA SC, em que as práticas ESG (Environmental, Social and Governance) se tornaram um ativo reputacional e um diferencial competitivo no mercado. Apesar dos índices positivos de crescimento da economia – muito acima da média brasileira – Santa Catarina ainda amarga baixos índices de cobertura com extensao de rede de esgoto implantada e ainda quanto ao tratamento dos esgotos: apenas 29% da população tem acesso à coleta e de esgoto – um contrassenso aos 56% da média nacional, segundo dados do Instituto Trata Brasil.

A presidente da AEGEA SC, Reginalva Mureb, foi uma das palestrantes e trouxe ao público as boas práticas realizadas pela empresa em Santa Catarina e outros estados. “Os dados mostram que o Estado pode avançar muito neste setor e o setor privado está aqui para oferecer a parceria necessária para que estes investimentos venham mais rapidamente, assim como os resultados na saúde, no meio ambiente, na valorização imobiliária e no turismo possam ser colhidos brevemente”, disse a presidente da Aegea SC.

Em Santa Catarina, a empresa está presente com cinco concessionárias: Águas de Palhoça, Águas de São Francisco do Sul, Águas de Penha, Águas de Camboriú e Águas de Bombinhas. Em sua explanação, Reginalva Mureb reforçou metas estabelecidas pelo Marco Legal do Saneamento (Lei 14.026/2020) que define que, até 2033, 99% da população brasileira precisa ter acesso a água tratada e pelo menos 90% ao serviço de coleta e tratamento de esgoto. “ Obras de saneamento podem levar anos até serem licenciadas e implementadas e o saneamento se apresenta como um importante gargalo de desenvolvimento num estado prospero como Santa Catarina”, ressaltou.

Em sua fala, Delton Batista também destacou a importância do tema saneamento para o avanço do Estado: “A presença da Aegea SC no LIDE SC contribui com cases de sucesso de uma empresa que é líder no segmento de sustentabilidade e saneamento em todo o Brasil, o que mostra a importância de aproximar a excelência da iniciativa privada para solucionar problemas e desafios das cidades e estados na governança pública. Fazer que, ao final, o cidadão tenha um melhor serviço prestado por parte do setor público através de empresas que tenham tecnologia e eficiência para superar estes desafios”. No evento, o prefeito de Palhoça, Eduardo Frécia, também trouxe o exemplo  da cidade, que há 5 meses concedeu o saneamento básico, hoje sob a responsabilidade da concessionária Águas de Palhoça (Aegea SC). O evento contou também com palestras com o CEO e sócio do Grupo Gratt – Tecnologia e Indústria Ambiental, Everton Gratt, e com o CEO da consultoria empresarial em Governanca Empresarial, Grant Thornton Brasil, Daniel Maranhão

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