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Educadores de escolas públicas de São Francisco do Sul (SC) se reuniram virtualmente, para refletir sobre a importância do consumo consciente da água e conhecer também um pouco sobre a arte do grafite. Além de discutirem os temas, a oficina apresentou técnicas pedagógicas e sugestões de atividades usando ferramentas digitais, que podem ser realizadas com os alunos nesses tempos de distanciamento social.
A atividade faz parte da 1ª fase do projeto Arte nos Muros – Consumo Consciente da Água, que tem parceria da Secretaria Municipal de Educação de São Francisco do Sul, patrocínio da Águas de São Francisco do Sul e por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
O encontro reuniu 10 educadores, que interagiram ao longo de toda a tarde com a equipe que preparou a oficina virtual, originalmente prevista para ser presencial. O conteúdo sobre consumo consciente da água foi apresentado pela formadora Ana Lúcia Gomes, que abordou o tema utilizando ferramentas digitais, como a que cria nuvens de palavras e a lousa virtual. A ideia é que os professores possam reproduzir o uso dessas técnicas com seus alunos, a distância. Durante o encontro, também houve a participação ao vivo do grafiteiro Seth Dazrua, que apresentou aos educadores os aspectos artísticos e humanos envolvidos no grafite, além de dar um depoimento pessoal de como o grafite e a arte mudaram a sua vida.
Os professores participantes receberam a orientação de como finalizar o estudo com os alunos, enviando por meio digital desenhos que representem a percepção deles sobre o consumo consciente de água para a Comissão Organizadora do Arte nos Muros. Os desenhos serão selecionados para receber o Dia do Grafite, que consiste em um workshop de grafite, coroado pela pintura do muro da escola, inspirada no tema Consumo Consciente da Água.
Saiba Mais
O grafitti tornou-se popular e adquiriu formas nas ruas de Nova Iorque. No Brasil, mais fortemente em São Paulo, surgiu na década de 1970, primeiro por pichações poéticas e políticas, depois com stêncil-art (com reprodução seriada). Já nos anos 1990, ampliou sua presença para as periferias no rastro do hip hop. Hoje, está incorporado de tal forma na vida urbana que já faz parte da identidade das cidades.