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Comprometida com ações de governança ambiental, social e corporativa, Aegea investe em tecnologia e equipe especializada para combater desperdício

Um dos aspectos mais importantes das pautas ESG é o quanto elas desafiam as empresas a irem além do básico. Quando se trata de implementar ações amplas e efetivas de governança ambiental, social e corporativa, as organizações se veem diante da necessidade de repensar práticas e processos de forma a gerar impacto positivo.

A Aegea Saneamento está ciente dessa necessidade da sociedade, que espera das corporações uma postura de ousadia e liderança para temas tão relevantes quanto abrangentes. “O saneamento por si só gera um grande impacto positivo para as pessoas e para o meio ambiente, mas entendemos que precisamos ir além e, em linha ao nosso propósito de movimentar vidas, proporcionamos prosperidade compartilhada a todos os públicos com os quais interagimos”, explica Moisés Salvino, gerente executivo de engenharia da Aegea.

De fato, como aponta o Instituto Trata Brasil, em menos de 20 anos, se conseguir atender a toda a população brasileira com saneamento, o país poderá gerar R$ 1,4 trilhão em benefícios socioeconômicos, com melhorias nas áreas da saúde e da educação, aumento da produtividade no trabalho, além do fomento do turismo e valorização ambiental. Estima-se que, entre 2021 e 2040, a economia com a melhoria das condições de saúde seja de R$ 25,1 bilhões, um ganho anual de R$ 1,25 bilhão. Além disso, o aumento de renda do trabalho seria de R$ 438 bilhões, ou seja, R$ 22 bilhões de ganho anual. Imóveis com acesso a água e esgoto tratados renderiam ao mercado imobiliário, por ano, uma valorização de R$ 2,4 bilhões, e a expectativa de ganhos atrelados à cadeia do turismo seria da ordem anual de R$ 4 bilhões.

Movimentar vidas

Com origem 100% brasileira, a Aegea atua em 154 municípios, levando para mais de 21 milhões de pessoas saúde, dignidade, desenvolvimento e a qualidade de vida que o acesso a água tratada e esgotamento sanitário propiciam. A companhia é reconhecida pelo seu modelo de negócios, que tem como base eficiência operacional, cumprimento de metas e investimentos responsáveis.

Mas a empresa, líder do setor privado de saneamento no Brasil e com mais de 11 mil colaboradores, vai além. A recuperação do meio ambiente está inserida nas atividades da companhia, que investe além das metas contratuais, com ações e parcerias de proteção à natureza. As iniciativas incluem o aproveitamento dos resíduos gerados pelo tratamento do esgoto para movimentar uma economia circular, assim como o uso de alternativas renováveis para geração de energia elétrica.

“A Aegea agrega as melhores práticas de sustentabilidade à sua gestão e otimiza o uso dos recursos naturais em cada localidade, atuando de modo sustentável e fortalecendo o compromisso de construção de um legado de desenvolvimento para as pessoas e para o meio ambiente”, prossegue o gerente executivo de engenharia da empresa. Parte crucial desse esforço consiste na redução das perdas de água.

Combate ao desperdício

No Brasil, 40,1% da água potável se perde com vazamentos e ligações clandestinas na distribuição, segundo um levantamento realizado pelo Instituto Trata Brasil, em parceria com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Materiais para Saneamento (Asfamas) e da organização Water.org, a partir de dados públicos do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). Essa quantidade é suficiente para abastecer mais de 63 milhões de brasileiros em um ano. É como se 7.800 piscinas olímpicas cheias de água tratada fossem desperdiçadas diariamente.

A fim de apresentar sua contribuição para enfrentar esse desafio, a Aegea possui um amplo Programa de Eficiência Energética e de Redução de Perdas de Água. Em 2021, a redução no índice de perdas representou cerca de 39 bilhões de litros de água poupados nas concessões da companhia, o suficiente para abastecer 970 mil pessoas por um ano. Em outubro desse ano, por exemplo, as concessionárias da empresa que operam em Santa Catarina registraram índices de 17% a 28%, muito abaixo da média nacional. Em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, as boas práticas de gestão de perdas da Águas Guariroba, concessionária mais antiga da Aegea, fizeram cair, desde 2010, o índice de perdas de água de 57% para 19%.

Os números são resultado de um esforço iniciado em 2013, quando a companhia criou um departamento especializado em combate às perdas, visando aumentar a eficiência dos processos. “A nova área gerou uma demanda interna por novas tecnologias, implementadas por especialistas multidisciplinares voltados ao combate às perdas de água potável”, descreve Salvino, que lembra que o modelo de negócios da companhia opera para que todas as suas concessões evoluam com relação à diminuição do volume de perdas.

“A empresa entende que essa é uma ação fundamental, não apenas do ponto de vista econômico, mas também ambiental, porque preserva os volumes dos reservatórios e demais pontos de captação. A sociedade também é beneficiada, já que mais pessoas, especialmente as vulneráveis, passam a contar com um serviço que é tão importante”.

Raio-x do desperdício da água*

 

40,1% da água potável no Brasil é perdida com vazamentos e ligações clandestinas na distribuição =  63 milhões de brasileiros abastecidos em um ano = 7.800 piscinas olímpicas cheias de água tratada fossem desperdiçadas diariamente

*Dados do Instituto Trata Brasil, Associação Brasileira dos Fabricantes de Materiais para Saneamento (Asfamas) e Water.org, a partir de dados públicos do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS)

Tecnologia e diálogo com comunidade geram resultados expressivos no Sul

Quatro concessionárias que operam em Santa Catarina alcançaram expressiva redução da perda de água potável com benefícios ambientais e sociais para a população local

Com investimentos em tecnologia de ponta e intenso esforço na operação dos sistemas, como substituição de redes e ferramentas inovadoras, a Aegea conquistou índices importantes em suas operações em Santa Catarina, onde atua com as concessionárias Águas de Bombinhas, Águas de Penha, Águas de Camboriú e Águas de São Francisco do Sul.

“A redução no índice de perda de água tratada é foco permanente das concessionárias. Nos tempos atuais não se concebe operar sistemas de abastecimento sem essa preocupação. O enfoque de atuação responsável e sustentável com o meio ambiente nos exige isso”, explica Reginalva Mureb, diretora-presidente das concessões Aegea em Santa Catarina. “Além disso, a redução de perdas representa a melhor distribuição de água para os bairros e, consequentemente, maior oferta de água tratada”.

Entre as ações implementadas pela empresa incluem a atuação com informações em tempo real geradas por um Centro de Controle Operacional, que permitiu melhorar a manutenção e a revisão constante dos sistemas.

Além disso, foram instalados macromedidores em pontos estratégicos para medir o volume de água distribuído, de forma a facilitar a comparação entre o quanto de água saiu da estação de tratamento de água e o quanto chegou às residências. Assim, os reparos e as manutenções preventivas se tornaram constantes.

Outra ação realizada foi o uso de um equipamento chamado geofone, que busca identificar vazamentos ocultos no subsolo com ajuda do som. A tecnologia é acompanhada do diálogo com a comunidade: a orientação dada à população é para que sempre entre em contato com a empresa tão logo um vazamento seja identificado. “Dessa forma, as equipes conseguem responder ao chamado com mais agilidade e diminuir a intensidade e quantidade de vazamentos no menor tempo possível”, descreve Reginalva.

Concessionária Índice de perdas no início da concessão Índice de perdas do último mês de outubro (2022)
Bombinhas 36% 17%
Camboriú 31% 17%
São Francisco do Sul 35% 28%
Penha 45% 24%

39 bilhões de litros de água foram poupadas pela Aegea em 2021

970 mil pessoas puderam ser abastecidas em um ano

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