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Crianças e idosos da população indígena da etnia Guarani Mbya da aldeia Laranjeiras, em São Francisco do Sul, passaram a ver a vida com “outros olhos”. Eles foram beneficiados no último final de semana com atendimento oftalmológico levado à comunidade pela concessionária Águas de São Francisco do Sul, em parceria com o Instituto Muhda. No total, foram realizados 85 atendimentos em dois dias de trabalho.  A iniciativa foi desenvolvida dentro do programa Cores da Terra, de iniciativa do instituto.

Reginalva Mureb, presidente da Águas de São Francisco do Sul, lembra que um dos objetivos da concessionária é levar saúde e qualidade de vida à população. Esta iniciativa, além de oferecer atendimento especializado a esta parcela da população, reforça o posicionamento da empresa em procurar oferecer mais dignidade também à comunidade indígena.

Coordenadas pelo médico Guilherme Giordani, em parceria com os oftalmologistas Mariana Bach e Guilherme Niciunovas, as consultas e avaliações foram intituladas de Dia da Saúde dos Olhos. Conforme Guilherme, a ação envolveu a avalição completa dos pacientes e a entrega dos óculos para os casos considerados mais simples. “Aqueles indígenas com patologias mais graves também vão receber os óculos, mas as lentes precisam ser feitas em óticas especializadas”, destaca. A ideia, segundo ele, dar uma resposta à comunidade após identificar o problema. Também participaram da iniciativa, estudantes de Medicina que se voluntariaram para participar. Os diagnósticos foram feitos utilizando aparelhos específicos, como o autorrefrator, Greens, oftalmoscópio e lâmpada de fenda.

De acordo com o cacique Ronaldo da Silva Vera, líder da comunidade, a iniciativa da concessionária em levar atendimento oftalmológico para a aldeia é muito importante.  Segundo o cacique, a comunidade recebe acompanhamento de saúde dos órgãos federais, mas nem sempre este atendimento se dá na velocidade que a tribo espera.  A Aldeia Laranjeiras é formada por 37 famílias, num total de 150 pessoas, todos Guarani Mbya, cuja principal fonte de renda é a venda de artesanatos indígenas.

A ação também contou com a parceria de  Pollyanna Moreira, médica indigenista do Distrito Sanitário Especial Indígena Interior Sul (DSEI 13); Cristina Verissimo, agente indígena de saúde da Secretaria de Saúde Indígena (SESAI); e da Prefeitura Municipal de São Francisco do Sul, pelas Secretarias de Saúde e de Assistência Social e a Fundação Cultural Ilha de São Francisco do Sul.

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