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O programa Respeito dá o Tom, promovido pelas concessionárias que fazem parte da Aegea SC, acaba de realizar mais um encontro com os colaboradores da Águas de Penha, Águas de Camboriú, Águas de Bombinhas e Águas de São Francisco do Sul. O objetivo do evento foi de debater o tema racismo dentro de nossa sociedade além de alertar os funcionários sobre as diretrizes da empresa em relação a este tema.

O encontro foi coordenado pelo responsável pelos projetos sociais das empresas, Alex Schwabe, que trouxe um vídeo sobre o tema e organizou os depoimentos. “De tempos em tempos convidamos os colaboradores para falarem sobre racismo, entendendo sempre que as palavras podem machucar. Por isso é fundamental estar atualizado, estudando, lendo, para se atualizar, afinal, algumas atitudes não cabem mais nos dias de hoje”, comenta ele.

Durante o evento, três funcionários foram convidados a prestar seus depoimentos sobre o racismo. O agente de saneamento Salomon Kayer que trabalha há pouco mais de um ano na Águas de Camboriú, relembra quando chegou do Haiti em busca de oportunidades.

“Trabalhei em vários lugares, quando cheguei aqui na Aegea SC fiquei muito feliz. É uma empresa que está encima do racismo e nós temos que falar disso”, comenta ele. “Não acho que é uma coisa que um dia vai acabar, mas temos que ficar encima disso. Como por exemplo nos Estados Unidos, tempos atrás, onde uma pessoa morreu, todo mundo falava disso e depois ninguém mais lembrava. É algo que não pode ser esquecido”, completa.

Para Jonas Charles, também agente de saneamento, o racismo é uma doença que deve ser combatida. “Já fui vítima de racismo. Às vezes, por exemplo, senta uma pessoa preta num banco e os outros saem de perto, preferem ficar de pé do que sentar do lado. Além disso, o racismo não é só uma questão de cor de pele, pois têm negros que também são racistas”, afirma Charles.

Por fim, o último depoimento foi de Jean Clavius Janvier, também imigrante haitiano. Ele afirmou que o racismo é uma questão de cultura e educação e, na sua opinião, existe em qualquer lugar do mundo. “O Brasil é um país maravilhoso, o povo haitiano gosta muito daqui. Estou há oito anos no Brasil e graças a Deus nunca nada aqui”, finaliza ele.

 

Respeito dá o Tom

O programa Respeito dá o Tom é divulgado a todos os funcionários que entram na empresa e atua, também, como um código de conduta para as ações dos colaboradores.

O programa possui três pilares de atuação: empregabilidade, que foca na geração de oportunidades; desenvolvimento, que trabalha a disponibilização de cursos de aprimoramento; e relacionamento, que atua na sensibilização por meio de atividades e ações para disseminação de conteúdo relacionados à questão racial a todos os colaboradores, além de parcerias e participação em iniciativas empresariais externas para fomentar a questão.

 

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