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Em busca de conscientização no consumo e preservação ambiental, a Águas de São Francisco do Sul migra no próximo dia 1º de agosto parte de sua estrutura para o Mercado Livre de Energia. Com isso, cerca de 65% do consumo de energia da concessionária será proveniente de fonte renovável (energia eólica). Inicialmente, serão inseridas dentro deste cenário a Estação de Tratamento de Água (ETA Rocio), captação do Saí-Mirim e booster Travessia, que representam cerca de 65% do consumo de energia da concessionária.
Henrique Gonçalves Mendes, coordenador de operações da Regional SC, explica que a migração para o Mercado Livre de Energia busca consolidar o comprometimento do concessionário em fatores ambientais, sociais e de governança (ESG), contribuindo para o desenvolvimento sustentável.
O Investimento no Mercado Livre de Energia também está alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável que fazem parte da chamada “Agenda 2030”: Consumo e Produção Responsáveis (12- Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis); Ação Contra a Mudança Global (13 – tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos ) e Vida Terrestre (15 – proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda ).
A modalidade do Mercado Livre de Energia faz parte do programa de modernização do setor elétrico nacional, ação fundamental para garantir o fornecimento de energia a todo o território. Nele, a compra de energia elétrica pode ser feita diretamente das empresas geradoras (as usinas) ou das comercializadoras, mediante contrato negociado entre as partes.
O Mercado Livre de Energia encerrou 2021 com 5.563 novas Unidades Consumidoras (UCs), número recorde para o segmento, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE. O Ambiente de Contratação Livre (ACL) começou a ganhar mais espaço no Brasil a partir de 2015 e hoje conta com 26,6 mil ativos de consumo, crescimento de 2,47 vezes nos últimos cinco anos. Atualmente, o segmento representa 34,5% de toda a energia elétrica consumida no Sistema Interligado Nacional – SIN.