Postado por saofranciscodosul em 11/jul/2023 - Sem Comentários
A Aegea – holding controlador das Águas de São Francisco do Sul, Águas de Penha, Águas de Camboriú e Águas de Bombinhas e líder no setor privado de saneamento – assinou, em conjunto com fundos de investimento geridos pela Perfin e pela Kinea, o contrato de aquisição da Corsan (Companhia Riograndense de Saneamento), que beneficiará 317 municípios — de um total de 497 — do Rio Grande do Sul.
Com a aquisição, a companhia, que já opera a PPP de esgoto Ambiental Metrosul em 9 municípios da região Metropolitana de Porto Alegre, expandirá a sua base de clientes atendidos para mais de 6 milhões de pessoas, pouco mais da metade da população do Estado.
O investimento previsto pela empresa para o funcionamento e qualificação da infraestrutura de abastecimento de água e expansão do sistema de esgotamento sanitário totalizará R$ 15 bilhões até 2033, prazo estabelecido pelo marco legal do setor para a universalização dos serviços de saneamento no Brasil. A principal meta será a ampliação do atendimento da população com coleta e tratamento de esgoto, que deve saltar dos atuais 20,1% para 90% até 2033.
“A assinatura do contrato expande significativamente a atuação da Aegea no Rio Grande do Sul, levando mais saúde, dignidade e qualidade de vida para as pessoas por meio do saneamento básico. Neste primeiro momento, vamos realizar uma grande mobilização durante os primeiros 100 dias”, afirma Radamés Casseb, CEO da Aegea.
Divididas em três eixos de atuação, as ações iniciais concentram a entrega de um pacote de 356 intervenções, contemplando os 317 municípios atendidos; a ativação do Plano Litoral, com o objetivo de implantar um novo sistema de tratamento de esgoto no Litoral Norte; e os primeiros passos do Plano de Resiliência Hídrica.
Para Leandro Marin, vice-presidente regional do Grupo Aegea, “o principal investimento a ser feito é a expansão da rede de esgotamento sanitário, mas a companhia também tem foco no combate à insegurança hídrica e seus impactos, como a falta d´água, a intermitência do abastecimento e outros problemas crônicos de diversas regiões do Estado”, destaca.
A Aegea acredita que parte da solução para levar saneamento a todos os brasileiros passa pela execução de investimento que resultem em benefícios diretos à população, que vão além dos compromissos contratuais, na busca pelo desenvolvimento socioeconômico do país.
Postado por saofranciscodosul em 06/jul/2023 - Sem Comentários
A Águas de São Francisco do Sul informa que em função de uma manutenção programada pela Celesc, poderá haver precariedade no abastecimento de água nos bairros Rocio Grande e Paulas amanhã, sexta-feira, 07 de julho. O serviço que afetará o booster Monte Trigo será realizado das 8h às 12horas. A normalização do abastecimento ocorrerá de forma gradativa após a retomada do fornecimento de energia.
Em situações como essa, a Águas de São Francisco do Sul orienta a população a fazer uso racional e consciente da água, priorizando o consumo humano e necessidades básicas. Em caso de dúvidas, o contato deve ser feito por meios das centrais de atendimento da Águas de São Francisco do Sul, pelo telefone 0800 595 4444 ou mensagens pelo WhatsApp.
Postado por saofranciscodosul em 06/jul/2023 - Sem Comentários
O Núcleo Social de São Francisco do Sul – organização de idealizada pela Águas de São Francisco do Sul – que reúne entidades de diferentes segmentos do município – esteve reunida na última semana na ArcelorMittal Vega. Um dos assuntos em pauta foi a prorrogação da Campanha do Agasalho 2023 até o dia 14 de julho. É fundamental a colaboração de todos que puderem participar da ação solidária.
Também foi falado sobre o papel do núcleo em contribuir para promover o bem comum de forma coletiva no município e a elaboração de uma agenda com as atividades que fazem parte do núcleo. Desta forma, reduzem o risco de conflito de datas. Durante o encontro, os representantes da ArcelorMittal no núcleo fizeram uma apresentação da empresa para os participantes da reunião.
Luiz Gustavo Marzollo, analista de responsabilidade social da Águas de São Francisco do Sul, explica que os esforços do voluntariado local contribuem diretamente para os resultados das ações do Núcleo Social. A proposta é de que o Núcleo Social se reúna mensalmente, sempre na segunda segunda-feira do mês na sede de uma das entidades participantes. Kally Cristina Dallagnelo Finke, Analista de Comunicação e Responsabilidade Social da ArcelorMittal Vega, destacou durante o encontro que essas reuniões são importantes, pois são oportunidade para discutir as ações dos participantes de forma igualitária.
Postado por saofranciscodosul em 05/jul/2023 - Sem Comentários
O Sistema de Gestão Integrado (SGI) segue as diretrizes reconhecidas mundialmente, como a ISO 9001, 14001 e 45001
Focada no atendimento cada vez melhor ao cliente e no desenvolvimento interno da equipe, as unidades da Aegea de Santa Catarina estão implementando o novo Sistema de Gestão Integrado (SGI). Águas de São Francisco do Sul, Águas de Penha, Águas de Bombinhas e Águas de Camboriú contam com uma equipe de colaboradores que vem passando por auditorias e treinamentos para garantir o atendimento das normas e adequações do sistema de gestão. O SGI, inclusive, segue as normativas de importantes certificações internacionais, como os ISOs 9001, 14001 e 45001.
Depois de implementado e em pleno funcionamento, o objetivo das concessionárias é de buscar estas certificações, conforme explica Julia Ketherin Franke Gelak, Analista de Qualidade (EHS). Além disso, o novo sistema busca trazer mais qualidade para os processos internos da empresa trazendo benefícios como: redução de erros e retrabalho, gestão de riscos e oportunidades, ainda mais qualidade na entrega dos serviços, redução de acidentes de trabalho, etc. Ainda de acordo com Julia, a implementação do Sistema de Gestão Integrado e posterior certificação garante que a gestão mantenha o crescimento, garantindo o cuidado com o meio ambiente e saúde dos colaboradores.
“Nós estamos contando com o apoio de uma consultoria especializada, e a posterior certificação será feita por uma empresa acreditada e com reconhecimento internacional”, comenta. “Nessa fase estamos implementando a adequação documental, treinamento e capacitação dos colaboradores e organização dos nossos processos e fluxos internos. Nossa intenção é construir uma base sólida, buscando implementar uma cultura dentro da regional”, completa Julia.
Para Reginalva Mureb, presidente das concessionárias, esse investimento e trabalho interno vem a somar aos serviços prestados aos moradores. “Estamos cada vez mais trabalhando por um atendimento humanitário, de excelência e preocupação com o desenvolvimento social e ambiental. Nossas ações são norteadas pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela Organização das Nações Unidas, com foco no ser humano e no ambiente onde vivemos”, encerra.
Postado por saofranciscodosul em 28/jun/2023 - Sem Comentários
Preservação ambiental, engajamento da comunidade e governança hídrica foram alguns dos temas debatidos durante a mesa redonda “Saneamento Ambiental e governança das águas na Zona Costeira”, que fez parte da 1ª Conferência Zona Costeira 2023. O debate contou com nomes importantes do segmento, como o Prof. Dr. Carlyle Torres Bezerra de Menezes, Prof. Dr. Paulo Ricardo Schwingel, a presidente da Aegea de Santa Catarina, Reginalva Mureb; Prof. Dr. Paulo Horta, o diretor de engenharia e qualidade ambiental do IMA, Matheus Zaguini Francisco; e Dr. José Carlos Virtuoso.
Durante a tarde, profissionais, estudantes e pesquisadores conversaram sobre o cenário do saneamento básico – em especial do esgotamento sanitário – de Santa Catarina, além das conquistas, preocupações e decisões importantes para o setor. “Somente 26% dos moradores de Santa Catarina têm acesso à rede de esgotos, o que é uma contradição muito grande tendo em vista que o estado possui um dos maiores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil”, comenta ela.
“O esgotamento só traz benefícios para a saúde, meio ambiente, turismo e até mesmo na economia, como já foi comprovado, com a valorização de 14% dos imóveis em locais onde o esgoto é coletado e tratado”, completa.
Reginalva ainda reforçou os investimentos que vêm sendo realizados nas cidades onde a empresa atua: a Águas de São Francisco do Sul, por exemplo, está investindo cerca de R$250 milhões no novo sistema de esgotamento. A Águas de Bombinhas tem o investimento de R$180 milhões previsto e a Águas de Penha conta com aproximadamente R$116 milhões para a implantação do novo sistema de esgotamento sanitário.
Sobre a Águas de Camboriú, Reginalva relembra que a concessionária não tem a obrigação contratual de fazer a coleta e tratamento de esgoto no município. Contudo, é muito importante que a cidade avalie as condições ambientais e econômicas da região para dar início a esse novo projeto, ou reformular o contrato para que a concessionária tenha essa responsabilidade, conforme ela relata.
Mais sobre o evento
O evento, promovido pelo Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental da Univali, buscou reunir representantes governamentais (federal, estadual e municipal), da iniciativa privada, especialistas com atuação nas áreas de urbanização, turismo, recursos hídricos e saneamento e a sociedade costeira para refletir e estabelecer diretrizes frente aos problemas e conflitos atuais da zona costeira de Santa Catarina.
Além do esgotamento, outro ponto abordado foi a questão do abastecimento. O professor Paulo Ricardo falou sobre mudanças climáticas e a preocupação das instituições em relação à disponibilidade de água para todos. “Estudos nos mostram que a partir de 2025 nossa demanda por água será maior que a disponibilidade, devido ao crescimento populacional. Esse é um problema de todos nós e em variadas esferas, não só ambiental, mas para a própria economia da região”, explica Schwingel.
Já o professor Paulo Horta chamou a atenção para o fato de que Santa Catarina possui 295 municípios e, entre esses, 212 não têm saneamento básico. “O cenário é, acima de tudo, injusto. Os desastres naturais são uma prova de que a Terra está avisando sobre a estafa que a natureza passa”, completa.
Por fim, José Carlos, também conhecido por Zeca, reforçou sobre a importância popular e o fortalecimento dos comitês das bacias hidrográficas no Estado. “Temos um desafio muito grande de governança hídrica, fazer com que a comunidade entenda o eu papel. Precisamos de uma massa mais crítica, mudar a mentalidade de autoridades e da população”, completa ele.
Postado por saofranciscodosul em 27/jun/2023 - Sem Comentários
As concessionárias Águas de São Francisco do Sul, Águas de Penha, Águas de Camboriú e Águas de Bombinhas, controladas pela holding Aegea em Santa Catarina, acabam de abrir inscrições para o 2º Prêmio Águas de Jornalismo Ambiental. O objetivo é incentivar a produção de reportagens sobre a importância do saneamento básico nas quatro cidades que tem atuação. Poderão concorrer reportagens produzidas e publicadas entre 1º de janeiro a 30 de setembro de 2023. As inscrições vão até o dia 30 de setembro.
As inscrições deverão ser realizadas através de formulário disponível nos sites das 4 concessionárias AEGEA em SC, o qual deverá ser preenchido e encaminhado junto com a documentação exigida para o e-mail [email protected]. De acordo com a presidente da quatros concessionárias, Reginalva Mureb, o prêmio valoriza o papel dos meios de comunicação para a difusão do conhecimento sobre saneamento, ao mesmo tempo que colabora com a expansão da importância do serviço e os benefícios que traz para a sociedade.
Dividido nas categorias Texto, Áudio, Vídeo e Mídias socias, o prêmio de jornalismo permite a participação de profissionais atuantes em veículos de comunicação e mídias sociais de Santa Catarina diplomados, registrados no Ministério do Trabalho ou que comprovem essa atividade profissional no prazo mínimo de cinco anos (matérias publicadas e assinadas) e que abordem aspectos relacionados ao saneamento básico em pelo menos uma das quatro cidades que constam no regulamento (São Francisco do Sul, Penha, Camboriú e Bombinhas).
Além da premiação em dinheiro no valor de R$ 7 mil para os trabalhos que obtiverem maior pontuação em cada categoria (primeira colocação); R$ 3 mil para os trabalhos que obtiverem a segunda maior pontuação em cada categoria; e R$ 1,5 mil para os trabalhos que ficarem com a terceira maior pontuação, serão premiados com certificados os demais finalistas que alcançarem a 4ª e 5ª colocação. A premiação ocorrerá no mês de novembro, em data ainda a ser definida.
Postado por saofranciscodosul em 27/jun/2023 - Sem Comentários
O Projeto Cores da Terra, que será desenvolvido em São Francisco do Sul, no norte de Santa Catarina, vai levar mais saúde e independência aos povos originários das aldeias Guarani Mbya Reta e Laranjeiras, por meio do incentivo à produção de artesanato e cuidados oftalmológicos. Iniciativa que envolve a Águas de São Francisco do Sul e o Instituto Muhda, a proposta do projeto foi apresentada a representantes da prefeitura na última sexta, dia 16, em reunião realizada na sede da concessionária Águas de São Francisco do Sul.
Rodrigo Reis e Anna Viana, do Instituto Muhda, explicam que o papel do instituto é estabelecer conexões entre entidades, representações e pessoas. A ação multidisciplinar que será desenvolvida com as comunidades indígenas de São Francisco do Sul envolve atendimento médico oftalmológico especializado e oficina artístico-formativa.
O Instituto Muhda é, atualmente, responsável pela gestão do projeto “Cores da Terra”, contemplado com recursos do Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura, lançado pelo Estado de Santa Catarina. O projeto conjuga a proposta de formação artística em aldeias indígenas com os benefícios do cuidado com a saúde, proporcionando uma ação multidisciplinar no município de São Francisco do Sul. O pilar de formação artística tem a pintura com tinta natural como proposta central.
Esse procedimento contempla muitas das diretrizes que orientam a equipe do Instituto Muhda. Para Marco Campesatto, coordenador de Comunicação da Águas de São Francisco do Sul, ao impulsionar a produção artesanal de forma responsável e o incentivo à saúde, a concessionária colabora para que os indígenas conquistem novos espaços e autonomias. “Desta forma, contribuímos para a melhoria das condições de vida nas aldeias, levando dignidade aos indígenas”, destaca Campesatto. Sandro Maier Cardoso, secretário de Assistência Social de São Francisco do Sul, explica que a prefeitura tem um olhar para a comunidade indígena da cidade dentro daquilo que é possível realizar com base na legislação.
Estiveram presentes na reunião a presidente do Conselho Municipal de Cultura e diretora presidente da Fundação Cultural, Marianna Corrêa; o secretário de assistência social, Sandro Maier Cardoso; e o responsável pela gerência de Vigilância em Saúde, Manoel Francisco Patruni, representando o secretário Jefferson Pacheco de Moraes. Também participaram o coordenador de operações da Águas de São Francisco do Sul, Vilmar Pereira da Silva Junior; o coordenador de comunicação da concessionária, Marco Campesatto; e os analistas de responsabilidade social, Alex Schwabe e Luiz Gustavo Marzollo, além dos responsáveis pelo Instituto Muhda, Rodrigo Reis e Anna Viana.
Postado por saofranciscodosul em 26/jun/2023 - Sem Comentários
A Águas de São Francisco do Sul informa que devido a um rompimento de adutora, pode haver precariedade no abastecimento nos bairros Reta, Itaguaçu, Forte e Capri na manha desta segunda-feira, dia 26. Equipes trabalham no conserto da tubulação e a recuperação do abastecimento ocorrerá de forma gradativa após a conclusão do reparo.
Em situações como essa, a Águas de São Francisco do Sul orienta a população a fazer uso racional e consciente da água, priorizando o consumo humano e necessidades básicas. Em caso de dúvidas, o contato deve ser feito por meios das centrais de atendimento da Águas de São Francisco do Sul, pelo telefone 0800 595 4444 ou mensagens pelo WhatsApp.
Acompanhe também informações da Águas de São Francisco do Sul no facebook https://www.facebook.com/aguasdesfs/ e Instagram da concessionária https://www.instagram.com/aguasdesfs/.
Postado por saofranciscodosul em 22/jun/2023 - Sem Comentários
Os primeiros 30 dias do novo laboratório de análises de água da Aegea de Santa Catarina acumulou cerca de 1.800 testes em amostras das quatro concessionárias catarinenses. O espaço, que atende a Águas de São Francisco do Sul, Águas de Camboriú, Águas de Penha e Águas de Bombinhas, tem o objetivo de otimizar o tempo entre as análises e resultados, além de garantir mais segurança operacional.
Diversos tipos de testes vêm sendo realizados no laboratório, tanto na parte física quanto química. Conforme o coordenador do Centro de Operações Integradas da Regional SC, Henrique Gonçalves Mendes, sã verificados os níveis de cloro residual livre, turbidez, cor aparente, pH e flúor, por exemplo. Outras análises relacionadas aos microorganismos também são realizados no espaço, como a presença de bactérias como coliformes e clorofila.
“As análises são de confiança e seguem um plano de amostragem apresentados à Vigilância Sanitária de cada cidade. Levam em consideração o número de habitantes, então, quanto maior a população na cidade, maior será o número de análises realizadas”, explica ele.
Com mais autonomia, o novo laboratório conta com equipamentos modernos e tecnologia avançada para a produção das análises. Um dos equipamentos – a estufa para cultura bacteriológica – é utilizada para a incubação, crescimento e multiplicação de microrganismos sob condições controladas, por meio de temperaturas controladas e uniformes. Já o Sistema Quanti-Tray “possibilita contagens bacterianas de forma fácil, rápida e exata. São usados para a quantificação de coliformes, escheria coli, entre outros microrganismos”, completa Henrique.
Para Reginalva Mureb, presidente da regional Aegea SC, os investimentos só comprovam o comprometimento das concessionárias com os municípios. “Entre nossos objetivos está a universalização do abastecimento nas cidades que atendemos e a entrega da água tratada com cada vez mais qualidade e segurança. Nossos investimentos só comprovam o compromisso com os moradores e visitantes”, completa ela.
Postado por saofranciscodosul em 20/jun/2023 - Sem Comentários
O uso de energia elétrica proveniente do mercado livre de energia e de geração distribuídas nas concessionárias Águas de São Francisco do Sul, Águas de Penha, Águas de Camboriú e Águas Bombinhas, todas em Santa Catarina, alcançou o índice de 82% nos seis primeiros meses de 2023. A mais recente estrutura das quatro concessionárias a ingressar no mercado de energia limpa foi a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE Ubatuba), em São Francisco do Sul. Com ingresso da ETE no programa de energia limpa, toda a energia utilizada pela estrutura será proveniente da energia eólica.
Conforme o coordenador do Centro de Operações Integradas da Regional SC, Henrique Gonçalves Mendes, para que as concessionárias atingissem o índice de 82% de uso de energia limpa, foi necessária uma série de adequações nas instalações operacionais e parcerias com fornecedores. Se considerado o índice de uso de energia limpa de cada concessionária, no entanto, ele está dividido da seguinte forma: São Francisco do Sul (90%); Bombinhas (86%), Camboriú (50%) e Penha (40%).
Henrique lembra que o uso de energia limpa nas concessionárias vem crescendo de forma gradativa. Em 2021, este índice era de 18%, aumentou para 70% em 2022 e agora, em 2023, chegou a 82% no primeiro semestre do ano. Além disso, o uso de energia proveniente do mercado livre de energia e de geração distribuídas está em linha com o Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS7) estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), que tem como foco a garantia de acesso à energia limpa para todas as pessoas até 2030.
Sabia mais
O Ambiente de Contratação Livre (ACL) segue em expansão no Setor Elétrico Brasileiro. Em 2022, o mercado livre de energia identificou um aumento de 17% no número de unidades consumidoras. O consumo nesse ambiente ultrapassou os 24 mil MWmed, representando 37% de toda a energia consumida no país. Além disso, 61% da geração de energia das fontes renováveis incentivadas atende o mercado livre.
Já a geração distribuída no Brasil já aumentou 2.5 GW de janeiro a abril deste ano, segundo a Agencia Reguladora (ANEEL). Geração distribuída é quando os consumidores geram energia para consumo próprio, principalmente a partir de placas solares. Os projetos têm acesso à rede de distribuição e injetam no sistema o excedente da energia gerada.